Marca empregadora: saiba qual é o futuro do Employer Branding

Employer Branding, ou marca empregadora, tem sido uma expressão da moda na área de RH nos últimos anos. À medida que as empresas de todos os tamanhos e setores ao redor mundo começaram a perceber o valor de ser um bom empregador, várias ideias surgiram para melhorar essa qualidade.

Conheça mais a fundo o que é o Employer Branding e qual o futuro desse conceito nas empresas.

O que é a marca empregadora?

A Employer Brand, ou marca empregadora, é a reputação da empresa como um lugar para trabalhar, tanto entre seus funcionários atuais quanto futuros. Esse conceito surgiu, principalmente, a partir da ascensão das mídias sociais.

O surgimento das redes sociais levaram as marcas a considerar o que podem fazer para reforçar sua posição como empregadores desejáveis. E não falamos apenas do salário, mas sim de todos os benefícios e a qualidade de vida proporcionada para o colaborador.

No entanto, as empresas perceberam com o tempo que, embora uma boa marca empregadora seja algo que elas devem possuir e pela qual assumir a responsabilidade, não é algo que está totalmente sob seu controle. Porém, as marcas têm sido capazes de tomar medidas para melhorar isso internamente, graças ao Employer Branding.

De acordo com o LinkedIn, as empresas que investem em Employer Branding reduzem seus custos de contratação em 50%. Assim, a marca empregadora não pode ser ignorada e deve ser continuamente desenvolvida para atrair e reter os melhores talentos dentro da empresa.

O que o futuro reserva para o Employer Branding?

Desde a pandemia do Covid-19, o mundo teve que se reinventar. Inclusive em relação ao ambiente de trabalho, que mudou significativamente para a maioria das empresas. A situação levou os líderes a considerar o trabalho remoto, ou, ao menos, tiveram que avaliar como poderiam operar normalmente de forma presencial sem arriscar a segurança de seus funcionários.

Esses eventos levaram a mais um aumento no interesse em Employer Branding. De acordo com o Google Trends, a busca pelo termo aumentou significativamente em 2020, e permanece sendo um assunto relevante.

Com isso, as marcas estão cientes de que tudo que elas proporcionam para seus colaboradores reflete significativamente na sua reputação como empregadores. Desse modo, a tendência é que as empresas se interessem cada vez mais em garantir um ambiente de trabalho com foco na valorização e compensação do colaborador.

Então, quais serão as melhores práticas de Employer Branding do futuro?

Aproveitando as comunicações dos funcionários

“À medida que o mundo chega a um acordo com o futuro emergente do trabalho em uma era de pandemia, o conteúdo, a tecnologia e a defesa dos funcionários desempenharão um papel crítico na marca do empregador, que se tornará um dos investimentos mais importantes no arsenal de uma empresa” – Piyush Sharma (executivo residente na ISB e na UCLA – é um CEO coach global e um C-Suite e consultor de startups)

Como empresa, seus funcionários são as vozes mais confiáveis ​​da organização. As pessoas confiam nas pessoas, e 76% das pessoas dizem que são mais propensas a confiar no conteúdo compartilhado por pessoas “normais” do que no conteúdo compartilhado por marcas.

E se as pessoas confiam nas pessoas, qual a melhor maneira de apresentar autenticamente o seu ambiente de trabalho do que através das pessoas no centro da sua organização?

Atualmente, existe uma solução específica para a empresa que quer usar as experiências dos colaboradores como uma forma de divulgar e fortalecer a marca: o Employee Advocacy. Com ela, você transforma funcionários em defensores e cria uma comunidade de pessoas engajadas com a equipe e toda a empresa.

Assim, o Employee Advocacy pode ser utilizado para muito mais do que apenas fins de marketing. Isso porque essa solução conta com conteúdos que vão desde o assunto corporativo até momentos de descontração e com foco no desenvolvimento do colaborador.

Utilizando o conteúdo gerado por colaboradores

A esta altura, você provavelmente já deve estar familiarizado com o conteúdo gerado pelo usuário (User Generated Content, na sigla em inglês). E as marcas que implementaram esse tipo de estratégia ao longo dos anos obtiveram um tremendo sucesso. Isso porque utilizam conteúdo mais autêntico voltado para o consumidor como meio de promover seus produtos e serviços.

A partir disso, surge o conteúdo gerado pelo colaborador, que também é um grande passo para mostrar autenticamente não apenas seus produtos, mas também divulgar a marca empregadora da empresa.

Não é nenhum segredo que os candidatos em potencial irão às mídias sociais para aprender mais sobre sua empresa e ter uma ideia do ambiente de trabalho. Utilizar o conteúdo gerado pelo colaborador permite dar a eles uma visão autêntica de como é realmente a vida em sua empresa, bem como possibilita que eles ouçam histórias de seus futuros colegas em primeira mão.

O Employee Advocacy, mencionado acima, também é uma ferramenta para incentivar o conteúdo gerado pelo colaborador. Os funcionários participam de desafios de compartilhamento e divulgação da empresa e são creditados por seus esforços. Isso tudo com um processo incentivado por meio de placares, recompensas e gamificação.

A mudança do papel das mídias sociais

A empresa ter uma boa presença digital se tornou uma necessidade absoluta para qualquer marca que busca alcançar e envolver um público mais amplo.

Mas como você está usando as redes sociais? Especificamente, como você o está usando para mostrar sua marca empregadora?

A mídia social oferece muitas plataformas para que as empresas exibam a cultura de sua empresa e atraiam os melhores candidatos. O Instagram, como uma plataforma baseada em imagem e vídeo, é particularmente útil para aqueles que desejam oferecer uma visão dos bastidores de sua empresa. No entanto, a ferramenta que será mais eficaz para esses esforços é, sem dúvida, o LinkedIn. Com seus recursos de Company Page, base de usuários e reputação, a rede é ideal para acolher questões voltadas para o trabalho.

De acordo com dados do LinkedIn, mais de 75% das pessoas que mudaram de emprego usaram a rede social para informar sua decisão. Além disso, verificou-se que os contratados por meio da plataforma têm 40% menos probabilidade de deixar a empresa nos primeiros seis meses. A pesquisa concluiu também que os recursos da plataforma ajudam não apenas a atrair, mas também a reter os melhores talentos.

Conclusão

A ênfase no Employer Branding pode ter disparado nos últimos anos, mas as consequências da pandemia levaram as empresas a avaliar ainda mais suas reputações como empregadores pelos olhos do público. Isso porque, durante esse período crítico, as marcas foram – e ainda estão sendo – julgadas pela forma como estão lidando com sua equipe durante uma crise. 

Isso quer dizer que as pessoas estão cada vez mais exigentes com a forma pela qual são tratadas dentro de uma empresa. Elas querem se assegurar de que a empresa tem valores bem definidos e nutre respeito e valorização pelos colaboradores. 

À medida que o mundo caminha em direção ao que se tornará o novo ambiente normal de trabalho, as empresas em todo o mundo terão que prestar atenção redobrada à sua marca empregadora se quiserem continuar a atrair e reter candidatos de qualidade.

Quer saber mais sobre Employer Branding? Confira nosso material com 4 ferramentas para impulsionar sua marca empregadora em 2021!

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